Moldagem por Sopro
Um dos processos mais complexos, a moldagem por sopro é uma combinação dos processos de
extrusão (do funil até o
molde) e de
termoformagem (no que diz respeito a formação da peça no interior do molde), sendo aplicado para a produção de peças ocas como garrafas e bombonas.
Devido a complexidade do processo e necessidade de
fluidez específica, existe uma certa limitação de termoplásticos utilizados, sendo mais comum o uso de
PEAD,
PVC e
PP.
Como funciona o processo?
Primeiramente, o plástico granulado ou moído é despejado no funil da máquina, segue o mesmo processo normal de extrusão sendo transportado por uma
rosca através de um cilindro, sendo fundido pelo calor do atrito e por aquele fornecido por resistências elétricas fixadas na parte externa do cilindro.
Ao passar pela matriz da unidade extrusora, o material toma a forma de uma espécie de mangueira chamada
parison. Então o molde se fecha sobre o
parison, que é cortado por uma lâmina, antes que um bico de ar seja introduzido no
parison e sopre-o para que tome a forma do molde. Após um breve período de resfriamento, o molde se abre e ejeta a peça.
Vantagens e desvantagens
O bom do processo de sopro é que possui um ferramental relativamente barato quando comparado com o processo de
injeção, por exemplo. O molde é simples, não precisa de tantos cálculos para ser projetado e pode ser feito de cobre-berílio, alumínio ou aço inox.
A desvantagem fica por conta da dificuldade de se controlar a espessura da peça.
Exemplo de molde para sopro
Moldagem por injeção-sopro
Existem variantes do processo de sopro comum, como a injeção-sopro, onde numa mesma máquina existe a injeção do parison (pré-forma) e logo após o sopro. É usado principalmente para a fabricação de frascos e garrafas de
PET, já que é possível obter peças mais precisas e sem rebarbas.
Pré-formas injetadas que tomarão a forma de garrafas após o sopro
Bibliografia:
HARPER, Charles A.; PETRIE, Edward M. Plastics Materials and Process: A Concise Encyclopedia. Hoboken: John Wiley & Sons, Inc., 2003.
WIEBECK, Hélio; HARADA, Júlio. Plásticos de Engenharia: Tecnologia e Aplicações. São Paulo: Artliber Editora, 2005.
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